Como se recolocar no mercado de trabalho após os 40 anos? Encontre dicas valiosas no artigo de hoje!
Mulheres com mais de 40 anos precisam lutar muito mais do que outros candidatos para encontrar um emprego. As razões para isso são muitas: discriminação ligada à idade e/ou gênero, resistência cultural por parte das empresas, etc.
Se, historicamente, o desemprego sempre atingiu mais as mulheres do que os homens, após a pandemia do novo coronavírus esse quadro se agravou: hoje, no Brasil, apenas 45,7% das mulheres economicamente ativas estão ocupadas.
Entretanto, esse dado expressa uma realidade que vai muito além das circunstâncias, uma vez que é comum que as mulheres renunciem a suas carreiras para cuidar dos filhos. Assim, com o fechamento de creches e escolas infantis durante o isolamento social, foram elas as mais afetadas.
Diante disso, surge um problema óbvio para as mulheres: como se recolocar no mercado de trabalho após os 40 anos? É possível? Chegou a hora de discutirmos esse assunto e oferecer algumas dicas para te ajudar! Vem com a gente?
Muitos acreditam que se “reposicionar” no mercado de trabalho depois dos 40 anos é praticamente impossível, especialmente para uma mulher. Mas será que isso é verdade?
Embora seja mais fácil escrever do que fazer, acredite! Com a estratégia certa é possível, sim! Então, se esse for o seu caso, não desanime e confira nossas dicas!
Como afirmamos, é possível encontrar uma nova posição no mercado de trabalho, mesmo depois dos 40 anos. Então, separamos aqui cinco dicas para (re)impulsionar você da forma mais eficiente possível!
Qualquer procura de emprego começa com a definição de um projeto profissional claro. Isso pode parecer óbvio, mas muitas pessoas (independente do gênero) procuram trabalho há muitos anos pela simples razão de não terem definido uma estratégia de busca com antecedência.
Por isso, é fundamental que você se auto avalie antes de iniciar sua jornada: para qual(is) cargo(s) ou projeto profissional desejo me candidatar? Quais deles são coerentes com minhas habilidades? Quais são meus pontos fortes e fracos? Meus valores e minha personalidade?
Embora as mentalidades estejam mudando, os estereótipos sobre as mulheres, em especial as mais velhas, são difíceis de desconstruir. A busca de uma vaga pode, portanto, ser longa e cheia de armadilhas (candidaturas sem resposta, recusas, entrevistas sem acompanhamento, etc.).
Embora seja difícil permanecer positiva em tal situação, é importante não deixar que a decepção e o desânimo a invadam, pois isso prejudicará sua jornada. Nesse sentido, Tom Rath, autor do livro “Strengths Finder 2.0”, nos traz uma reflexão muito útil: “se não for possível ser tudo o que queremos ser, certamente podemos ser muito mais do que já somos”. Portanto, uma boa dose de otimismo só pode ajudar!
As competências comportamentais ou soft skills são cada vez mais valorizadas nas empresas, e estas não são adquiridas apenas no mundo profissional. Após 40 anos, você necessariamente tem uma experiência pessoal que lhe permitiu desenvolver competências que podem ser muito valiosas na esfera corporativa, basta contextualizá-las.
Você teve que interromper sua atividade para criar seus filhos? Você já superou situações difíceis? Gestão de prioridades, capacidade de organização, paciência, resiliência, responsabilidade, etc.: em suma, qualidades inestimáveis para as organizações. Portanto, não as negligencie! Esteja ciente que você pode trazer um valor agregado inestimável.
Mesmo que todos, durante a carreira, sejam levados a experimentar em graus variados a famigerada síndrome do impostor, as mulheres estão mais propensas a cair nessa autossabotagem. No contexto da procura de emprego, a síndrome do impostor resultará, por exemplo, em não se candidatar a determinadas ofertas por se considerar incapaz.
Eis que surgem diversos sinais de falta de autoconfiança e depreciação, uma verdadeira cilada na procura de emprego. Afinal, se você demonstra isso em uma entrevista, não conseguirá conquistar a confiança do recrutador. É completamente normal ter dúvidas, mas tenha cuidado como as expressa: em suma, tenha fé em si mesma.
A maioria das mulheres após os 40 anos, que estão à procura por emprego há algum tempo, encontram-se isoladas, e não se atrevem ou não sabem onde e como pedir ajuda. No entanto, quebrar o isolamento quando você está procurando um emprego é essencial, não apenas para manter o ânimo, mas também para se beneficiar de bons conselhos e conexões profissionais.
Não hesite em se aproximar de associações e organizações especializadas para profissionais mulheres ou voltadas ao empreendedorismo feminino; participe de feiras, workshops e fóruns dedicados a sua área de interesse ou especialização; mantenha suas redes sociais atualizadas, principalmente para ganhar visibilidade no LinkedIn.
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E aqui vai uma dica bônus: não hesite em buscar ajuda psicológica se julgar necessário. Muitas mulheres com mais de 40 anos à procura de trabalho sofreram um ou mais choques na vida que as afastaram do mercado de trabalho, eventos esses que podem se tornar bloqueios que dificultam a recolocação no mercado.
Em suma: a maioria das pessoas provavelmente mudará muitos empregos e carreiras ao longo de sua vida profissional. Para manter uma vida equilibrada e satisfatória, sempre que nos deparamos com uma escolha ou uma mudança, torna-se importante focar a atenção nos nossos recursos, nas nossas paixões, nos nossos valores e nos nossos objetivos.
O que achou dessas orientações? Aqui, no blog da Talentbrand, você encontra dicas e informações para aumentar sua empregabilidade, reconhecimento e avançar na sua trajetória profissional. Explore!
