Com o passar dos anos, a relação que as pessoas estabelecem com o trabalho vem mudando: pode até soar como uma frase clichê, mas as tendências do mercado provam que de fato as expectativas dos colaboradores em relação às empresas já não diz mais respeito apenas aos ganhos financeiros. Mas, então, por que as pessoas trabalham?
No dia a dia de um profissional de RH, é de imensa relevância conseguir reconhecer quais são os desejos e as necessidades dos funcionários. É natural que gerações diferentes tenham ideais de trabalho diferente. Por isso, a Talentbrand escreveu um artigo para orientá-los sobre o que as pessoas procuram atualmente no seu trabalho e vida, num geral.
Apesar do trabalho ser, em tese, apenas uma atividade remunerada, cada vez mais ouvimos as pessoas dizendo que querem trabalhar com algo que amam. O fato de passarmos a maior parte do nosso dia na nossa empresa já é motivo suficiente para querermos conciliar trabalho e vida pessoal.
Obviamente não estamos falando que o ideal é ser um irremediável workaholic. Tão crucial quanto gostar do seu emprego e da empresa na qual você trabalha, também é ter seus momentos de descanso e lazer. Isso porque se um colaborador tem uma vida saudável física, emocional e psicologicamente, já é sabido que ele se sentirá mais satisfeito e irá desempenhar melhor.
Uma grande mudança nesse cenário é: hoje os funcionários buscam numa empresa valores que se alinham aos seus, ou seja, preferem trabalhar num lugar onde há fit cultural. Isso, muitas vezes, é tido como prioritário em detrimento à remuneração.
Ainda assim, a pergunta permanece: por que as pessoas trabalham? Como determinar os principais elementos que ditam a motivação de um funcionário? E, por que um fit cultural é tão importante para eles?
Afinal, por que as pessoas trabalham? Por que nós nos forçamos a sair da cama cedo, mesmo em dias em que não queremos?
Você pode responder com certa convicção: oras, porque precisamos de dinheiro para nos sustentarmos. Mas será que pessoas que são de fato felizes com seu trabalho pensam assim?
Bom, aparentemente não. De acordo com o psicólogo Barry Schwartz, profissionais satisfeitos se conectam com seu trabalho. Eles estão, na maior parte do tempo, emocionalmente engajados às suas atribuições.
Ou seja, pessoas profissionalmente realizadas tendem a de fato gostarem do que fazem e, para além disso, sentem-se desafiadas a melhorarem cada vez mais.
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Assim, com essa dose de afeto, misturada com desafios para a melhora contínua, desejo de interações sociais e sensação de propósito, as pessoas desejam trabalhar.
Quer entender melhor o viés psicológico por trás de por que as pessoas trabalham? Schwartz, além de famosíssimo, deixa sua teoria muito acessíveis ao público. O psicólogo gravou alguns TEDs e até publicou um livro sobre por que trabalhamos.
Por se tratar de um assunto muito subjetivo e variável, é natural que seja difícil ser assertivo na hora de estipular pilares mais sólidos do que motiva os funcionários. Pensando nisso, separamos uma pesquisa feita por Richard Florida, com mais de 20.000 profissionais no mundo inteiro, que resultou em uma lista de 7 coisas que mais estimulam as pessoas no trabalho:
A nova geração de colaboradores querem realizar atividades que condizem com seus gostos. Não só isso: um cargo no qual ele é encarregado de uma mesma atividade com um nível invariável de dificuldade é um dos seus pesadelos.
Basicamente, os funcionários hoje procuram desafios nas funções que já gostam de desempenhar, além de apreciarem desempenhar funções estratégicas para empresa.
O tempo em que o funcionário apenas obedecia a decisões e rotinas pré-estabelecidas já ficou para trás. O que os colaboradores buscam hoje é uma maior flexibilidade e autonomia. A liberdade para opinar, ter a possibilidade de escolher seu horário de trabalho e escolher as roupas que usam são alguns dos elementos mais procurados. Conseguir ter mais facilidade para conciliar o trabalho e a vida pessoal é um elemento chave no atual mercado.
Apesar de ser um item “clássico”, evidentemente os colaboradores ainda apreciam ter uma estabilidade na sua rotina. Afinal, trabalhar num local desorganizado, no qual cada dia ele terá que desempenhar uma função, não soa muito atrativo, certo?
Sim, isso ainda é um fator importante! Apesar da remuneração não ser o único, nem o principal fator que define a satisfação de um colaborador.
Entretanto, isso não o torna pouco importante. É claro que receber um salário muito abaixo da média ou distante das competências de um funcionário o deixará desmotivado e insatisfeito.
A relação entre empresa e colaborador mudou, isso já é claro. Uma das principais mudanças é o sentimento do funcionário de que a empresa deve ajudá-lo a se desenvolver não só num plano de carreira, mas como um profissional. Treinamentos fazem parte dos benefícios mais cotados atualmente.
Um dos fatores chave para manter um colaborador em uma empresa. Na geração de funcionários atual, o reconhecimento tornou-se não um “critério bônus”, mas mandatório! Grandes talentos querem se sentir valorizados pelo que fazem.
Como mencionado acima, um fit cultural é extremamente importante atualmente para contratação e retenção de funcionários . Basicamente, para um colaborador, é muito mais interessante trabalhar que acredita no que ele acredita.
Para profissionais de RH, há um papel chave em entender o que move seus colaboradores, por que as pessoas trabalham. Isso porque, somos responsáveis em proporcionar motivação e satisfação aos funcionários. Entendendo o que eles valorizam em seu trabalho, será muito mais fácil chegarmos a esse objetivo.
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