Soft skills e Hard skills: você sabe qual é mais importante?

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Nos últimos anos o debate soft skills e hard skills tem sido um dos temas mais acalorados nas mesas dos setores de RH. Por muitos anos, as hard skills – ou competências técnicas – eram tidas como as que determinavam se um candidato era mais ou menos qualificado. Entretanto, nos últimos anos isso vem mudando. Você saberia dizer qual delas é preferível?

Pergunta capciosa, né? Reconhecendo a magnitude e importância desse debate, decidimos investigar as tendências de mercado para conseguir prover uma resposta satisfatória. Acompanhe conosco! 🙂

O que são soft skills e hard skills?

Antes de conseguirmos entrar num debate tão profundo quanto o que estamos propondo para esse artigo, precisamos entender o que são soft skills e hard skills. Não podemos, também, contentar-nos com uma definição muito superficial como “hard skills são competências técnicas e soft skills são competências comportamentais”, certo?

Bom, começando pela de mais fácil definição: as hard skills. Estas são as competências mais facilmente quantificáveis de um profissional. Tem-se também que elas são de mais fácil aprendizado. Sabe aquela história de: “é mais fácil ensinar uma pessoa a usar o Excel do que ensiná-la a ter foco”?

Exemplos de hard skills:

  • Fluência em algum idioma
  • Conhecimento em linguagens de programação
  • Um diploma de faculdade, MBA, etc
  • Operação de algum software, como CRMs

Já as soft skills são, por natureza, de mais difícil definição. Isso porque são as competências que um profissional em questão adquire com suas experiências pessoais, contexto cultura, entre outros. A grosso modo, podemos falar que são habilidades interpessoais.

Exemplos de soft skills:

  • Foco em resultado
  • Resiliência
  • Comunicação
  • Versatilidade

Por que as soft skills passaram a ser valorizadas?

Como dissemos anteriormente, as soft skills passaram por um boom nos últimos anos, revirando os antigos critérios de contratação. Antes bastava o candidato ter um currículo cheio de diplomas em instituições de renome, referências e passagem em grandes empresas. Hoje, um profissional, para conseguir pleitear às melhores vagas, precisa ir além.

Mas por que essa mudança tão drástica? Com o avanço da psicologia comportamental e da valorização do famoso capital humano, seria natural que as habilidades interpessoais ganhassem certo prestígio, não? Contudo, não é só por isso. As soft skills ganharam destaque porque se provaram de grande peso financeiro para as empresas.

De acordo com um artigo da Forbes, as soft skills contribuem com aproximadamente 422,4 bilhões de reais para a economia inglesa. Não só isso, mas foi apontado que para os próximos 5 anos, esse valor vai chegar a impressionantes 518,4 bilhões!

Sem sombra de dúvidas, as competências comportamentais impactam - e muito - na lucratividade de uma empresa. Mas seriam elas as habilidades mais importantes num candidato?

As hard skills não têm mais peso numa seleção?

Antes de conseguirmos responder qual tipo de competência é a mais crucial para uma contratação bem sucedida, precisamos entender o papel atual das hard skills.

Apesar das soft skills terem ganhado grande destaque, não podemos ser levianos e declarar que as hard skills não impactam num processo de Recrutamento e Seleção. É evidente que, para um profissional ser capaz de preencher um cargo, seja requerido dele conhecimentos técnicos da sua área.

Não é viável, nem atrativo para as instituições contratarem funcionários sem domínio técnico ou experiência na sua área, principalmente para cargos mais altos.

Afinal, hard skills ou soft skills?

Chegamos, enfim, nessa pergunta espinhosa que você estava esperando para saber a resposta. Antes de mais nada, como para qualquer área na vida, é preciso buscar um equilíbrio.

Por que começamos a resposta com essa consideração? Simples: um bom profissional de RH sabe que um colaborador precisa entregar resultados condizentes com sua posição, certo? Então, para entregar resultados, é preciso que 1. o profissional tenha conhecimento do COMO, porém 2. o profissional tenha consciência do impacto de suas atitudes e crenças no seu trabalho.

Mas, se fosse necessário definir com uma martelada final um critério de desempate, usaria as soft skills. Por quê? Bom, pegue dois candidatos com competências técnicas similares, mas um com um conhecimento levemente maior. Todavia, este é facilmente desmotivado e não consegue colaborar com a equipe.

O outro, apresenta uma grande força de vontade para se desenvolver constantemente, está sempre se aperfeiçoando e tem grande resiliência.

Nesse caso, sinceramente, qual você escolheria?

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